quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fanfic Blair e Chuck Capítulo 22 - Dream A Little Dream Of Me


"Stars shining bright above you
(Estrelas brilhando acima de você)
Night breezes seem to whisper "I love you"
(As brisas da noite parecem sussurar "eu te amo")
Birds singin' in the sycamore trees
(Pássaros cantando nas árvores)
Dream a little dream of me
(Sonhe um pequeno sonho comigo)


Say nighty-night and kiss me
(Diga boa noite e me beije)
Just hold me tight and tell me you'll miss me
(Só me segure forte e diga que sentirá minha falta)
While I'm alone and blue as can be
(Enquanto eu estou tão sozinho e deprimido quanto poderia estar)
Dream a little dream of me
(Sonhe um pequeno sonho comigo)


Stars fading but I linger on dear
(As estrelas estão deseparecendo, mas eu permaneço aqui querida)
Still craving your kiss
(Ainda desejando seu beijo)
I'm longin' to linger till dawn dear
(Farei esse momento durar até o sol nascer querida)
Just saying this
(Apenas dizendo isso)


Sweet dreams till sunbeams find you
(Doces sonhos até que os raios de sol de encontrem)
Sweet dreams that leave all worries behind you
(Doces sonhos que te farão esquecer todas as suas preocupações)
But in your dreams whatever they be
(Mas em seus sonhos, quaisquer que eles sejam)
Dream a little dream of me...
(Sonhe um pequeno sonho comigo)..."

Chuck
Ele estava parado numa calçada, e via a entrada de um hotel, mas não fazia ideia de como havia parado ali.
Várias pessoas entravam e saíam do lugar a todo o momento. Famílias, grupos de amigas, executivos.
Ele reconheceu um rosto saindo pelas grandes portas: Dorota. Ela gentilmente sorriu e ele retribuiu.
- Senhor Chuck! Venha, estávamos esperando por você. A senhorita Blair está me deixando louca!
Blair? Chuck se interessou e resolveu seguir Dorota para dentro do hotel.
O lugar era grande, bonito. O saguão estava cheio de pessoas, que ele podia ver que eram dos mais diferentes lugares. Algumas apressadas, e algumas tentando resolver algum problema no balcão. Outras relaxando e lendo revistas ou simplesmente conversando. Em tese, não era nada muito diferente dos outros hotéis que já havia visto.
Mas o lugar tinha um algo a mais, um je ne se quois.
Chuck parou para admirar a linda escadaria forrada de tecido vermelho. Os corrimões eram dourados, assim como nos tempos dos filmes que Blair amava assistir.
Ele estava quase certo de que estava sonhando.
- Senhor Chuck? Vamos? – Dorota parou um pouco à frente, olhando confusa para ele.
- Sim, sim, É claro. – ele disse, acordando de seus devaneios. Uma hipótese começava a se formar em sua cabeça, mas ele precisava comprová-la. – A quem pertence esse lugar?
Dorota riu. – Do que está falando? É seu! Que pergunta.
Hipótese comprovada. Chuck sorriu. – Claro, claro! Eu... Me confundi por um momento.
Chegando ao final da longa escadaria, haviam dois corredores cheios de elevadores à esquerda e à direita. Chuck apertou o botão para subir.
- Senhor Chuck, o que está fazendo? Você sabe que esses são somente para hóspedes. Siga-me.
Ela alcançou um grande elevador, pelo menos três vezes maior que os outros. A porta do imediatamente se abriu, e eles entraram.
- Não vá me dizer que também esqueceu seu andar? – Dorota debochou. 
Chuck resolveu arriscar, e apertou o botão em que lia-se “Suíte Principal”. Ele sorriu, convencido. – Meio óbvio, não acha?
Dorota sorriu docemente.
- Diga-me, o que estamos indo fazer?
- Encontrar com a senhorita Blair! Como já lhe disse, ela está deixando Dorota louca. – ela sussurrou, como se contasse um grande segredo. – Ela quer sua ajuda para convencer as crianças de que uma noite sem os pais não é o fim do mundo.
- Crianças? – mas Dorota não ouviu a pergunta, e o elevador se abriu. E ele reconheceu uma voz.
- Charlotte Bass, quantas vezes eu tenho que te dizer que roubar minhas maquiagens e espalhá-las na face feito uma palhaça não é nada educado?   
Chuck seguiu o som até que encontrou Blair ajoelhada – com bastante dificuldade, devido ao tamanho do salto. Mas ela não estava sozinha, uma garotinha estava à sua frente.
Blair virou-se, e seus olhos se encontraram com os de Chuck.
- Graças a Deus, você chegou! – ela disse enquanto se levantava. – Eu não poderia estar mais estressada. Olhe o que sua filha fez!
Filha. Oh, Deus. Filha?! Chuck tinha uma filha. Bem ali, aliás. Na sua frente.
Agora Chuck tinha certeza de que estava sonhando. Afinal, Blair só teria o bebê daqui a muito tempo.
A menininha, que estivera de costas até o momento, virou-se também, e abriu um lindo sorriso.
- Papai!
A menininha correu e estendeu os pequeninos braços em direção à Chuck.
Chuck estava paralisado. Ele pôde ver a menininha realmente. Seu cabelo cor de chocolate parava um pouco abaixo dos ombros, formando perfeitos cachos ao final de cada mecha. As bochechas estavam cobertas por um excesso de blush rosa, do qual Chuck não pôde deixar de rir, apesar de ainda estar meio petrificado.
Ela era mesmo... Real?
- Oi, amor. – Blair inclinou-se deu um selinho delicado em Chuck. Ao ver o gesto, Charlotte fez uma cara de nojo.
- Eca!
Chuck riu.
- É a terceira vez que ela faz isso. – Blair franziu as sobrancelhas e cruzou os braços, analisando a cobertura rosa no rosto da filha. Ela permaneceu assim por um momento, mas depois não pôde deixar de rir também.
Toc, toc , toc!
Eles ouviram uma batida na porta, e Charlotte já estava a ponto de chorar porque Chuck ainda não havia a colocado no colo.
- Serena chegou. Ai meu Deus, Chuck. Não preciso de mais uma situação dramática com essa menina hoje! Pegue-a no colo de uma vez!
Chuck olhou Charlotte por um tempo, pensando no que fazer. Ela dava pulinhos e ainda estava com os bracinhos esticados. Meio assustado, Chuck resolveu pegá-la.
Charlotte era leve como uma pluma. No começo, Chuck estava nervoso, e se sentia desconfortável segurando uma criança que ele nunca havia visto. Mas depois ele começou a relaxar, e de repente carregá-la parecia surpreendentemente natural.
Ele voltou para a sala, procurando por Blair. E a encontrou abraçando Serena.
- Obrigada por fazer isso... Mas, você sabe, se estiver se sentindo insegura ou algo do tipo, Chuck e eu podemos...
- B. Pare. – Serena interrompeu a amiga. – Ai meu Deus, você se preocupa demais! Você precisa parar com essa crise de mãe-superprotetora. Ficaremos bem! Além disso, não é como se nós não tivéssemos feito isso antes, certo Charlie?
Serena virou-se para a menininha e sorriu, pegando-a no colo. Chuck não gostou muito, e involuntariamente um vinco se formou em sua testa. Segurar a menininha era bom, surtia um efeito calmante e tranquilizador nele. Relutante, ele permitiu que Serena a segurasse. – Dê um beijo em sua tia favorita!
- Onde está Nate? – Blair perguntou.
Serena checou o celular. – Deve estar chegando, provavelmente. Ficou combinado de ele ir buscar os gêmeos no treino, não é mesmo? Vocês têm algo pra comer, aqui? Estou faminta.
- Gêmeos? – Chuck perguntou. Em toda sua vida, ele não se lembrava de ter visto nenhum Upper East Sider com um gêmeo. Quem seriam estes?
Blair e Serena riram, como se Chuck tivesse feito algum tipo de piada.
- Sim, S. Nós temos comida. Vá procurar algo, sua preguiçosa! A cozinha é bem alí!
- Desculpe-me, mas eu estava sendo educada, uma ação com a qual você parece não se familiarizar, aliás, e esperando você me oferecer alguma coisa.
Blair revirou os olhos. – Tá, como se eu alguma vez tivesse te proibido de atacar minha geladeira.
Elas riram, e Serena puxou Charlotte para a cozinha.
Toc, toc , toc!
- Deve ser Nate! – disse Serena, antes de sair, e Dorota rapidamente foi abrir a porta. Segundos depois, dois garotinhos entraram voando pelo apartamento. Logo atrás deles vinha Nate, com a expressão mais cansada do mundo.
Serena voltou, segurando Charlotte em um braço e tentando abrir um pote de sorvete com a mão livre.
- Mããããe! Mããããe! – um dos meninos gritava.
Os cabelos cor de chocolate dos meninos enrolavam-se no topo da cabeça. Eram ambos da mesma altura, um pouco maiores do que Charlotte. Os garotos correram até Blair, que os abraçou e encheu de beijos nas bochechas.
Chuck sorriu. Era uma visão bonita.
- Meus campeões! Como foi o jogo? – Blair sorriu, animada.
- Nós ACABAMOS com a raça do Jake! – eles responderam em uníssono.
- É sério? – Blair ficou ainda mais feliz. – A mamãe está tão orgulh... – Mas ela parou quando viu o olhar de reprovação de Serena dava para ela. – Quero dizer, o... Anh... Importante não é vencer, e sim competir! Quer dizer, ganhar justamente! Ou melhor... Serena, eu não sei fazer isso! Que se danem as cordialidades do mundo moderno, meus filhos ganharam porque são vencedores, oras! Está no sangue! Porque eu deveria me sentir mal com isso?
Todos riram, aquilo era tão Blair.
- Porque estão rindo? Eu falo sério!
- Cara, vocês não têm noção do quanto eu estou cansado. Esses dois não são moleza! – Nate choramingou, não dando atenção à Blair.
- Oh Deus. Chuck, você acha mesmo que é uma boa idéia deixá-los tomando conta das crianças? Nate e Serena praticamente ainda são duas crianças!
- Ei! – Serena protestou, com a boca toda suja de sorvete de morango.
- Você sabe que é verdade, senhorita eu-não-estou-familiarizada-com-um-objeto-chamado-guardanapo.
Serena fez uma cara confusa, a qual Blair ignorou.
- Blair, podemos não ser as duas pessoas mais sérias desse mundo, mas eu e Serena ficaremos bem! Além disso, vocês dois precisam de uma... Saída. – Nate lançou um olhar malicioso para Blair.
- Pai! Você ouviu só? Nick e eu detonamos no squash hoje. O treinador disse que temos uma “habilidade notável”. – ele olhou para o irmão, tentando lembrar-se se essas foram mesmo as palavras usadas pelo treinador. O irmão confirmou, acenando com a cabeça. – Isso é bom, não é?
Chuck demorou um pouco para responder. Era tudo tão inesperado. Três filhos... Caramba.
- Pai? – o menino chamou.
- Sim, sim. É claro que isso é bom... É mais do que bom, é ótimo!
Os olhos de ambos os garotinhos brilharam, extasiados pelo fato de terem recebido um elogio do pai.
- S.! – Blair gritou, e só então Chuck percebeu que ela não estava mais na sala. – Você pode vir me ajudar a encontrar meus brincos?
- Qual deles? – Serena gritou de volta, enquanto cavava o pote de sorvete com uma colher.
- O de diamantes!
Serena revirou os olhos. – A pergunta é a mesma, Blair. Qual deles?!
Nate e Chuck trocaram um olhar e riram.
- Meu Deus, Serena. O que Chuck me deu de aniversário de casamento!
- A última vez que vi estava no seu criado-mudo!
- ACHEI!
- Viram? Chuck, você deveria convencer sua esposa a me pagar por esse tipo de serviço. – ela sorriu, convencida.
- Estou pronta! – Blair voltou à sala. – Acho que devemos ir, afinal o restaurant... Crianças!
Os gêmeos brincavam de luta no chão.
- Brandon! Largue seu irmão! Chuck, controle seus filhos! Eu saio por um segundo e a Terceira Guerra Mundial começa, assim não é possível. Nicholas, pare de chutar seu irmão!
- É, meninos! Parem de brigar! – Charlotte intrometeu-se. Ela colocou as pequenas mãozinhas na cintura, numa imitação naturalmente perfeita de Blair.
E mais uma vez, Chuck não pôde deixar de sorrir. Aquela cena lhe parecia tão... Certa. Quer dizer, tirando o fato dos dois garotos ainda não terem desistido de seu pequeno ringue de luta imaginário. Mas de alguma forma, aquele momento ainda o fazia se sentir bem. Estranho, mas de um modo bom.
- Charlie, você ainda é bebê, não manda na gente! – Nicholas levantou-se bruscamente do chão, cruzando os braços para a irmã.
Brando também se levantou e imitou o movimento do irmão. – É, ele tá certo!
E então os gêmeos fizeram um tipo de comprimento secreto com as mãos, como se nem se lembrassem de que há alguns segundos atrás estavam praticamente tentando assassinar um ao outro.
Charlotte ficou indignada. - Eu não sou um bebê! Só sou... Pequena! Sou mais velha que vocês!
Toc, toc , toc!
Chuck ouviu mais batidas na porta, mas os outros na sala pareciam não ter escutado. Continuavam agindo da mesma maneira.
Toc, toc , toc!
- Não estão escutando isso?
Mas ninguém respondeu, era como se Chuck não estivesse mais lá.
Toc, toc , toc!
E então, ele acordou.

OBS: direitos autorais de http://gossipgirlmeuvicio.blogspot.com

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