sábado, 31 de dezembro de 2011

White Collar – Crimes do Colarinho Branco



Toda regra tem uma exceção e White Collar pra mim é a prova viva dessa frase. Eu nunca fui o maior fã de séries policiais/investigativas, (porém assisto BONES mas acho que é por causa do Angel mas isso é uma outra historia)  mas posso afirmar pra todos vocês que é simplesmente impossível não se apaixonar pela trama dessa produção que me cativou em apenas um episódio.
Na série temos a parceria entre Neal Caffrey (Matt Bomer), um famoso criminoso de colarinho branco “Um crime cometido por uma pessoa respeitável, e de alta posição (status) social, no exercício de suas ocupações” e Peter Burke (TimDekay), um agente do FBI. Read the rest of this entry ?

Citações de White Collar.

Desta vez escolhi uma das minhas séries favoritas, não perco um episódio. Então vamos as melhores frases da série:“Um bom mistério torna a vida um pouco mais interessante!”
Neal Caffrey


Bem, eu acho que há uma diferença entre amar a idéia de alguém e realmente amar quem eles são.
- Elizabeth

Você vai a meio caminho ao redor do mundo perseguindo alguma coisa e o tempo todo ela está em seu próprio quintal.
Neal Caffrey


Você tem um monte de regras para alguém que não joga por eles.
Peter Burk


Existem alguns pratos a serem lavados. Mr. Magic Hands
Elizabeth

Eu admito que fiz um monte de coisas que eu não tenho orgulho de... espere, isso não é verdade, estou orgulhoso da maioria das coisas que eu faço.
Neal Caffrey


Você se deitou com os cães - você se levanta com as pulgas.
Mozzie


Honestidade é o jogo mais desafiador. 
Neal Caffrey.


Não me de o discurso de ter cuidado, eu inventei o discurso de ser cuidadoso.
Peter Burk


Não ter uma reputação é uma boa reputação.
Mozzie


Sou amigo de muitas pessoas de caráter desagradável. 
Mozzie


Se estamos procurando por ele, há uma chance de que eles estão procurando por nós.
Peter Burk


Felizes para sempre não é para caras como nós.
Mozzie

Diga-me os fatos
que eu lhe direi o
direito''

-Peter Burk

'' todo home é artesão da 
sua própria fortuna''


'' O amor é uma insanidade temporária, 
irrompe como um terremoto e então se
acalma''
 Mozzie - Santo Agostinho


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

EW Libera Uma Foto do Casamento da Queen B

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O 100º episódio do seriado de socialistes Gossip Girl da CW vai ao ar no dia 30 de janeiro 8 da noite, e a emissora está planejando um grande evento para celebrar esses cem episódios: o casamento da Blair Waldorf (Leighton Meester) com o Príncipe Louis (Hugo Becker). Meester, é vista aqui com o seu padrasto nas telas Cyrus (Wallace Shawn, esquerda) e o seu pai Harold (John Shea), admite que o seu vestido Vera Wang causou uma grande impressão no elenco e produção durante as filmagens. “É tão engraçado porque todo mundo estava chegando até mim e dizendo ‘Você está tão linda,” ela disse. “E eu fiquei tipo ‘Você sabe que não é o meu casamento de verdade, certo?’ ” – Tim Stack

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fanfic Blair e Chuck Capítulo 26 - Here Comes The Sun (The Final Chapter)

Blair
Blair sentiu os raios de sol tocando sua pálpebra, e piscou de leve algumas vezes.
Com os olhos sonolentos, ela analisou o cômodo. Assim que reconheceu onde estava, ela voltou a fechá-los. Não queria acordar ainda.
Ela sentiu uma doce respiração embaixo de si, fazendo sua cabeça subir e descer. Ela então percebeu que estava deitada em seu peito.
Blair se permitiu abrir os olhos novamente. Ao olhar para cima, deparou-se com um Chuck adormecido. Sua boca estava meio aberta e ele respirava preguiçosamente.
A cena era no mínimo adorável, e a fizera lembrar-se dos tempos em que eles namoravam. Blair adorava os – raros – dias em que acordava antes de Chuck, só porque podia se divertir com aquela cena. Ver Chuck dormir era algo que a deixava surpreendentemente confortável e relaxada. Talvez porque ele estava sempre estressado com o trabalho, e vê-lo tão calmo daquela maneira realmente era algo especial para Blair.
Ela sorriu e apoiou a cabeça em seu peito novamente, acariciando-o devagar com as pontas dos dedos. Chuck se moveu um pouco em resposta, e Blair se perguntou se o havia acordado por acidente.
Ela suspirou aliviada quando viu que ele só havia se ajeitado melhor no travesseiro, e Blair então voltou a dormir. Ou pelo menos tentou.
Lentamente, ela começou a relembrar os fatos da noite anterior. Ela se lembrava de ter corrido da igreja. De ter vindo se encontrar com Chuck, e que não achou apropriado ela estar com o vestido de casamento. Lembrava-se também de ter ido pra casa e dar de cara com Serena, e de finalmente ter voltado ao Empire.
Chuck havia sido tão cuidadoso com ela... E não violento e possessivo como ele geralmente agia. Isso a deixou um pouco chateada, porque ela meio que gostava da agressividade de Chuck. Sabe, nesse sentido em particular.
Blair agradeceu a Deus naquele momento por Chuck não conseguir escutar seus pensamentos constrangedores.
Enfim, ele provavelmente o havia feito por causa do bebê, ela concluiu. Mesmo assim, noite havia sido... Incrível. Trata-se de Chuck e Blair, afinal de contas. Ela não havia pensado em tudo o que estava perdendo nesses últimos meses até que teve tudo de volta para ela. E percebeu o quanto havia sentido falta de ficar com Chuck.
Blair abriu os olhos rapidamente, arregalando-os um pouco. Havia se lembrado de algo mais.
Ela baixou o olhar para sua mão esquerda, que repousava no abdômen de Chuck. Sem saber como agir direito, ela esticou o braço para poder observar o anél na luz.
Ai meu Deus. Ela não havia sonhado. A verdade estava bem ali, cintilando em seu dedo.
- Bom dia. – ela se assustou quando Chuck a acordou de seus devaneios, apesar de seu tom de voz ser suave e ele estar meio rouco, como sempre ficava quando ele acabava de se levantar. – Vejo que está apreciando seu presente.
Ele começou a acariciar as costas nuas de Blair e ela se virou para beijá-lo. Um sorriso bobo cruzou o rosto de ambos.
- Estou mesmo... É lindo! Eu não acredito que é meu. – ela se remexeu na cama, expressando sua felicidade como uma garotinha.
- Sempre foi. – ele beijou sua testa.
Eles passaram mais alguns minutos silenciosos, aproveitando o momento. Blair tornou a falar.
- Não é meio... Surreal o modo como tudo aconteceu ontem? – ela perguntou, falando mais para ela mesma do que para Chuck.
- Afirmativo. Mas eu estive esperando isso por meses. – ele revirou os olhos, fingindo exaustão.
Blair riu de sua expressão. – Bem, e a espera valeu a pena? – ela arqueou uma sobrancelha.
- Cem por cento. – ele roçou os lábios nos de Blair.
Ela sorriu em resposta.
- É tão bom acordar com você do meu lado. – ela apoiou o queixo no peito de Chuck.
- Com sorte poderemos fazer isso pelo resto de nossas vidas de agora em diante. – ele pegou a mão de Blair e a beijou, parando por um momento para apreciar a visão de Blair com seu novo anél. – Quer café-da-manhã? Sabe que podemos pedir qualquer coisa do serviço de quarto.
- Não... Não estou com fome. – ela mentiu. Na verdade, ela só estava com muita preguiça para sair de seu aconchego com Chuck.
Mas de qualquer forma, seu estômago a traiu e roncou baixinho.
- Bem, você pode até não estar, mas nosso bebê certamente está.
Ela riu, ainda acostumando-se ao fato de que dizer “nosso bebê” não lhe parecia mais tão proibido.
Blair esperou paciente e em silêncio enquanto Chuck discava para a recepção e pedia praticamente tudo o que havia no cardápio, e ainda mais alguns outros pratos especiais.
Um vinco surgiu em sua testa quando ele desligou o telefone.
- Eu estou grávida, Chuck. E não morando em algum país de terceiro mundo.
Ele revirou os olhos.
- Desculpe se exagerei, eu só quero que essa menina fique bem fofa e saudável. – sua mão começou a acariciar a barriga de Blair.
- Se com fofa você quer dizer gorda, então não tem com o que se preocupar. Bebês sempre são gordinhos, não importa se a mãe coma pizza ou alface durante a gravidez.
- Sei, você provavelmente fará o bebê passar por algum tipo de dieta especial para que não acumule gordura trans ou coisa do tipo.
Ela parou para pensar sobre isso por um momento. Não se importava de que seu bebê fosse rechonchudo, desde que ela crescesse e se tornasse uma linda, elegante e esguia adolescente de cabelos num perfeito tom de castanho-chocolate que herdaria de sua mãe. Rainhas da escola devem estar sempre bem-cuidadas, Blair faria questão de ensiná-la sobre isso.
- Você acha que ela pode me ouvir? – ele perguntou, sério.
 A frase fez Blair voltar à realidade.
- Talvez. - ela parou e pensou por um minuto. Mal não poderia fazer. – Você deveria tentar.
- O que eu devo dizer? – ele disse, e uma ruga surgiu entre suas sobrancelhas.
Ela analisou a expressão de Chuck, achando uma graça o modo como ele parecia tão preocupado.
- Qualquer coisa que estiver passando pela sua cabeça... – ela falou, mas logo depois se arrependeu. – A não ser que seja alguma coisa relacionada a sexo.
Ele riu. – É claro que não é. – e voltou a ficar sério. – Mas eu estou falando sério. O que eu digo?
- Só... Fale com o coração.
Ele assentiu e delicadamente tirou Blair de seu peito e colocou-a no travesseiro. Depois, posicionou-se ao seu lado.
Blair gemeu em protesto. Não queria sair do conforto de seu corpo. Mas depois compreendeu que não se tratava dela naquele momento. Tratava-se do bebê.
Chuck esticou o braço e voltou a tocar barriga de Blair. Ela estava quase entrando no quinto mês de gestação agora, e embora sua barriga fosse bem visível, ainda era pequena. Ele começou a fazer leves movimentos circulares com o polegar e apoiou a cabeça com a mão livre.
Blair sorriu. Era bom e a deixava um pouco sonolenta, embora ela tivesse acordado somente há alguns minutos atrás.
A gravidez realmente confundia seu corpo. Num minuto ela estava se sentindo cheia de energia, e no outro se sentindo como um urso prestes a hibernar por alguns meses. Também se sentia extremamente faminta de vez em quando, mesmo que tivesse acabado de jantar ou almoçar.
Ela desejava com todas as suas forças que esses fatos fossem normais para quem espera um bebê.
- Oi... Bebê. – Chuck começou, e Blair não pode conter uma risada.
Chuck a olhou, irritado.
- Que original. – ela zombou.
- Ah, cale a boca. Não consegue ver que eu estou no meio de uma conversa importante?
- Eu não acho que isso pode ser considerado uma conversa já que você é o único que fala.
Chuck levou o indicador aos lábios e pediu silêncio para Blair.
- Então... Você está aí há algum tempo agora, e eu nunca falei com você. Peço desculpas por isso. – ele disse, mas pareceu perceber algo e franziu o cenho. – Apesar de não ter sido minha culpa, na verdade.
Blair arregalou os olhos, incrédula. – É claro que é sua culpa! Você nunca pediu para...
- Qual é, Blair. Eu não ia falar com a sua barriga com aquele francês ridículo inspecionando cada palavra. – ele a interrompeu, elevando um pouco o tom de voz.
Blair sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela não queria brigar, e além de tudo ele estava certo. Mas o problema era que ela nunca teria continuado noiva do francês por tanto tempo se Chuck não tivesse abençoado seu casamento. E nem mesmo haveria um francês se Chuck não tivesse dormido com Jenny Humphrey em primeiro lugar. Mas pensando bem, ele só o havia feito porque Blair não foi encontrá-lo topo do Empire State Building. Então na verdade era tudo culpa de Dorota, por ter entrado em trabalho de parto numa hora inapropriada.
Ela chacoalhou a cabeça, percebendo que tudo havia acontecido há muito tempo atrás.
Blair também reservou alguns segundos para pensar em como havia aderido à mania de Chuck de se referir à Louis como “francês”.
Ela tinha que se concentrar: Não. Brigar.
- Desculpe. Continue. – ela colocou uma mecha de cabelo rebelde atrás da orelha.
Chuck suspirou.
- Eu realmente não sei o que te dizer. – ele continuou com sua missão. – Não sou muito bom com palavras.
Foi a vez de Blair franzir o cenho.
- Você é muito bom com palavras quando quer ser.
Ele sorriu, pretensioso.
- É diferente. Você é minha... – ele parou e pensou. Tirando a época em que a época em que haviam namorado, Blair nunca fora nada oficial para Chuck. Quer dizer, é óbvio que ela sempre fora Blair, o amor de sua vida. Mas agora que ele estava pensando nisso melhor, havia uma nomenclatura melhor para ela agora. – Bem, noiva.
Eles sorriram ao mesmo tempo. Era a primeira vez que ele dizia, e nenhum dos dois deixou de notar.
- E ela é sua filha. Então deixe de ser medroso e fale com ela.
Ele respirou fundo e assentiu.
- Certo. Deixe-me pensar... Você causou um belo alvoroço quando foi descoberta, sabia? Devem ser os genes da sua mãe, sempre querendo um escândalo. – ele massageou as têmporas. Depois, deixou o braço cair o lado do corpo, sem voltar a tocar na barriga.
– Eu nunca quero escândalos... Eles é que me querem. – ela justificou, rindo.
- É claro que sim. Continuando, mesmo que sempre tenha essa tendência para o drama, todos já a quiseram de cara, sabia?
- Ah, é mesmo? – Blair perguntou desconfiada.
Ele a olhou, confuso.
- O que quer dizer?
- Bem, acho que eu sempre pensei que você tinha tido meio que um ataque de pânico quando eu lhe contei a notícia. Mas eu nunca pude confirmar a minha teoria, já que desmaiei dois segundos depois. – ela deu uma risadinha nervosa, lembrando-se do dia.
Chuck não riu de volta, estava muito concentrado pensando no que ela disse. De fato, não houvera muito tempo para que ele pudesse absorver a notícia. Num minuto Blair estava ali em parada em sua frente, e no outro estava caída no chão. E todos só tinham uma coisa em mente: ajudá-la!
Mas ele nunca viu a gravidez de Blair como algo ruim. Só queria tê-la de volta, caso o bebê fosse dele. E só queria que ela fosse feliz, caso fosse de Louis. Por mais que fosse doer ter que vê-la se casando com outro. Mas definitivamente não, ele nunca enxergara o bebê como algo negativo.
- Blair, é claro que eu fiquei... Assustado, quando você me contou. Mas eu nunca iria te abandonar, sumir da sua vida sem nem menos saber se era meu, se é isso que você pensa.
Ela sorriu timidamente, corando um pouco. Quando se tratava de Chuck, ela nunca sempre achou seguro pensar que o pior pudesse acontecer. Chuck fugir para a Tailândia ou coisa do tipo. Ela preferia fazer isso para que não se decepcionasse.
Felizmente – e surpreendentemente – essa fora uma das vezes em que Chuck ficou ao seu lado.
- Você se lembra de quando eu te disse que queria que o bebê fosse de Louis?
Ele piscou para ela, sem entender onde ela queria chegar. Lentamente, ele afirmou com a cabeça.
- Bem, eu acho que inconscientemente... – ela pareceu se lembrar de algo por um momento – ...E meio imprudentemente, você tem que concordar, eu sempre desejei que o bebê fosse seu.
Chuck abriu um sorriso, aquele sorriso diferente que ele dava de vez em quando.
Aquele sorriso sincero que Chuck abria quando se sentia genuinamente feliz. Blair comparava-o quase com o sorriso de uma criança numa manhã de Natal, ou com o sorriso orgulhoso de um pai ao ver seu filho receber o diploma da faculdade. Um sorriso que Blair sabia que era uma das únicas e sortudas pessoas que conheciam.
Eles ficaram se olhando por alguns míseros minutos, pensando em tudo o que haviam passados juntos desde seu primeiro beijo. Chuck acariciando delicadamente a bochecha rosada e macia de Blair.
Até que de repente, Blair cortou o clima do momento, sentando-se na cama. Com um pouco de dificuldade obviamente, mas ainda assim foi bem um movimento bem rápido.
Chuck estreitou os olhos.
- O que está fazendo? Eu não quero que você levante ain...
- Você... Por acaso você... Sentiu isso? – ela perguntou, virando-se para Chuck. Ele não conseguiu decifrar sua expressão. Não parecia assustada... Estava mais para surpresa.
- Senti o que?
- Ai meu Deus, eu acabei de sentir de novo.
Agora ele estava preocupado. – O que Blair? O que foi? - ele disse, sentando-se ao seu lado.
- Ai meu Deus! – ela repetiu, e um sorriso surgiu em seu rosto não mais apavorado.
- Blair, o que está acontecendo? Está sentindo alguma dor ou... – ele disse, ainda sério e ignorando completamente a felicidade no rosto de Blair.
- Não, Chuck! Ela chutou!
- O que?! – ele perguntou, confuso. – Quem chutou?
Blair revirou os olhos, impaciente. – O bebê, Chuck! O bebê chutou!
E então ele entendeu. E finalmente compartilhou a alegria com Blair.
- Ela já fez isso alguma vez? – ele sabia que era uma pergunta inútil, pela reação de Blair.
- Não, ela nunca tinha... Ai meu Deus, Chuck. Você tem que sentir isso!
Ela puxou as mãos quentes de Chuck para sua barriga novamente.
- Diga algo!
- Tipo o que?
- Qualquer coisa, Chuck.
- Bolinhos!
- O que?!
- Desculpe, desculpe! Eu estou faminto, e você disse que eu podia dizer qualquer coisa.
- É, mas não algo estup...
Mas a conversa foi interrompida por uma manifestação a mais. Chuck sentiu a pequena força contra sua mão.
Uau. Era tão estranho. Meio assustador mas... Legal. Sim, era definitivamente legal.
Ele sorriu. Estava concentrado demais para perceber o modo como Blair o olhava.
Era encantador o jeito como Chuck estava achando aquilo tão incrível. Quer dizer, Blair estava achando bem incrível também, e estava tão assustada quanto ele, mas ela já havia sentindo o bebê se mexendo dentro dela há muito tempo atrás. Ainda assim, os chutes eram uma experiência totalmente nova.
Devia ser diferente para os homens. A primeira prova real da existência de seu bebê, tirando o ultrassom distorcido e a barriga óbvia de grávida.
- Acho que ela gosta da sua voz. – ela concluiu.
- Você gosta da minha voz, bebê? – ele sussurrou perto do pequeno umbigo de Blair.
Alguns segundos depois, ambos sentiram o chute em resposta. Chuck sorriu, deliciado.
- Acho que isso foi uma mão. – Blair disse, sentindo a própria barriga.
 - Então foi um soco. – Chuck levantou as sobrancelhas. – Talvez você venha a se tornar uma ótima lutadora de boxe. O papai pode te comprar um ringue, se você quiser.
- Onde é que nós colocaríamos um ringue, Chuck? – Blair perguntou, apontando a loucura que Chuck estava dizendo.
- Quem sabe uma academia de boxe inteira seria mais adequada? – ele sugeriu.
- Nada que tenha a ver com esportes perigosos é adequado. Ela vai ser uma princesinha, não vai? – ela disse num tom infantil.
- Você costumava jogar tênis quando era adolescente. Por que ela não pode?
Blair surpreendeu-se. Como Chuck se lembrava disso? Ela tinha uns 15 anos, e nem era muito próxima dele na época.
- Como é que você se lembra disso? – ela perguntou, meio boquiaberta.
- Você podia até não me dar atenção quando éramos mais jovens, mas sempre esteve na minha mira, Waldorf. – ele respondeu sem desviar os olhos da barriga.
- “Quando éramos jovens...” – ela repetiu numa imitação exagerada da voz de Chuck. – Você faz parecer como se nós tivéssemos 60 anos.
- Bom, e nós de fato teremos, um dia.
- Eu posso até ver você andando com uma bengala por aí... – ela disse mais para si mesma, rindo.
- Pode nos imaginar com netos?
A palavra fez Blair mudar de humor num instante.
- NETOS?! – ela disse horrorizada. – Chuck, eu não sou nem uma mãe, ainda, e você já me vê como uma... Uma avó?!
- Não sei por que ficou tão surpresa. Eu penso no futuro, sabe... Além disso, você ficaria uma graça cheia de rugas. – ele tentou provocá-la, contendo-se para não rir quando a feição de Blair ficou ainda mais assustada.
“Rugas.” Ela pensou. Tudo bem, ela estava noiva e grávida, o que realmente poderia ter atiçado Chuck a pensar no futuro. Mas francamente, imaginá-la com rugas?! Ela não sabia se deveria tentar estrangulá-lo, ou beijá-lo eternamente por ter os imaginado juntos por tanto tempo – muito tempo mesmo. Ela tomaria todos os cuidados necessários para que suas rugas chegassem o mais tarde possível.
- Como é que você pode sequer pensar em netos, sendo que o nosso precioso e pequeno bebê ainda nem deu as caras nesse mundo? Você não espera que ela se torne uma protagonista de Grávida Aos 16, não é mesmo? Você sabe o que o nosso lindo anjinho precisaria fazer para nos dar netos, não é mesmo, Chuck? – ela terminou ofegante.
- Ah, pode crer que eu sei. – ele disse distraído enquanto Blair revirava os olhos. - Como acha que devemos chamá-la? – ele perguntou, mudando de assunto.
- Hein? – Blair respondeu ainda aturdida. – Chamar quem?
- O bebê, Blair. – ele rolou os olhos. – Que nome daremos a ela?
 - Ah, bem... – ela tentou esquecer a conversa sobre netos. – Acho que eu nunca parei para pensar sobre isso. Quero dizer, Serena e eu tivemos inúmeras conversas no colegial sobre como chamaríamos nossos futuros filhos... Mas não conversamos sobre isso recentemente.
- Eu imagino as sugestões que Serena pode ter dado.
- Lembro-me de quando ela disse que chamaria de Brad e Angelina se tivesse gêmeos. – ela riu pensando na melhor amiga.
- Grande Serena. – Chuck riu também.
- É... – ela continuou sorrindo.
– E você? Quais foram as suas sugestões?
- Não consigo me lembrar de nenhuma. – ela mordeu o lábio inferior.
- Aposto como chamaria de Audrey ou Holly.
- São ótimos nomes! – ela argumentou sem sucesso. – Bom, imagino que Holly Bass não fique muito bom mesmo. E você, gênio. Que nome daria?
Chuck pensou. Essa era um decisão importante, o nome que iriam cantar ao fim da canção de feliz aniversário da garota e o nome que gritariam quando ela fizesse algo de errado e precisasse de uma bronca. Embora ele não conseguisse se imaginar dando bronca em sua futura filha. Seria ele o tipo de pai que cortaria a mesada dos filhos ao invés de conversar com eles? Assim como Bart era? O simples pensamento lhe causou arrepios.
Não. Ele lutaria até seu último segundo de vida para não ser um pai como Bart.
- Kimberly? – ele disse não muito seguro. Blair fez uma careta.
- Argh. Muito Kardashian para o meu gosto.
- Rachel? – Chuck falou um nome aleatório.
- Claro! E se tivermos um bebê menino mais pra frente o chamaremos de Ross, e continuando nesse ritmo em menos de quatro anos teremos miniaturas do elenco inteiro de Friends correndo pela casa! – ela ironizou numa falsa felicidade que logo se tornou numa expressão emburrada.
- Certo. – ele concordou. – Quem sabe Penelope?
 - Por mais que seja bonito, eu nunca chamaria a minha filha com o mesmo nome de uma das minhas seguidoras.
Chuck nem havia se lembrado da antiga colega de classe de Blair.
- Gretchen? – ele disse, já sabendo que Blair não iria gostar.
- O que? Gretchen?! Você consegue mesmo se imaginar chamando sua filha de Gretchen?! Eu acho que aquela coroa nojenta que trabalhava na cozinha da Constance se chamava Gretchen.
Chuck a ignorou e continuou. – Bridget?
- Muito O Diário De Bridget Jones.
- Melody? – ele arriscou.
- Muito irritante. Melody seria o tipo de garota que discutiria sobre artigos do jornal com os professores no tempo livre. E que gosta disso.
- Melissa. – Chuck tentou mais uma vez, já se arrependendo de ter mencionado o assunto.
- Melissa por outro lado seria o tipo de garota piranha que sentaria no colo dos garotos durante os intervalos de aula. Chuck, você está sugerindo péssimos nomes!
Chuck suspirou, massageando as têmporas. E então teve uma idéia.
- Que tal Charlotte? – ele sugeriu, uma vaga lembrança do sonho da noite anterior cruzara sua mente.
Charlotte.” Blair pensou em silêncio. Poderia dar certo.
- Chuck... – ele se começou a se preparar psicologicamente para mais uma bronca. – É perfeito! – ela exclamou animada. Depois, se inclinou até Chuck e o beijou.
- Acha mesmo? Quero dizer... Esse vai ser mesmo o nome da nossa filha? – ele perguntou animado e ao mesmo tempo meio nervoso.
Mas Blair não respondeu. Estava muito encantada pensando nos anos que viriam. Como Charlotte diria as primeiras palavras – mamãe, se ela tivesse sorte. – um dia. E como ela colocaria lindas tiaras, uma diferente a cada dia, na cabeça da filha quando ela estivesse pronta para usá-las.
- Charlotte Bass... – ela disse por fim. – Isso soa muito bem, não acha?
- Definitivamente. Ficará lindo impresso no primeiro cartão de crédito que eu darei a ela. – ele concordou rindo.
- É, cuidado com isso. – ela alertou. – Essa garota tem sangue Waldorf correndo nas veias. Cartões de crédito são um perigo nas mãos de pequenas adolescentes Waldorf com hormônios à flor da pele.
- Ah, confie em mim. Eu sei disso. – Blair o olhou, confusa. – Experiência própria. – ele explicou.
- Chuck, esse nome é absolutamente maravilhoso. E podemos apelidá-la de Charlie...
- Charlie... Você gosta, bebê? – ele voltou a conversar com a barriga de Blair.
E para a surpresa de ambos, o bebê de fato chutou em resposta.
- Você já é um bebê tão inteligente! – Blair exclamou e seu estômago roncou novamente. Havia se esquecido do quanto estava faminta.
- Céus, onde estão esses imprestáveis com a nossa comida? Há séculos eu fiz a ligação. – Chuck disse, impaciente.
Alguns minutos depois, os funcionários do Empire estavam entrando no apartamento e deixando um verdadeiro banquete na sala.
Chuck se levantou e trouxe a grande bandeja prata até o quarto, colocando-a na cama.
Eles comeram furiosamente, brincando um com o outro enquanto o faziam.
Estavam ambos absortos demais em sua própria felicidade para perceberem que já passava de uma hora de tarde, e eles na verdade deveriam estar almoçando.
Aquele era seu ninho de amor, seu paraíso particular. E eles não pretendiam sair de lá tão cedo. Iriam se casar, e alguns meses teriam um bebê. Mal podiam acreditar!
A vida de Blair dera uma reviravolta gigantesca nos últimos anos. Nada havia ocorrido como ela planejara. Não havia conseguido Nate, que por tanto tempo ela julgou ser sua alma gêmea - pensamento que agora a fazia rir. Não havia entrado em Yale. Não ocupou um lugar na lista de 10 Mulheres Mais Poderosas do Mundo. Christian Louboutin não nomeara um sapato em sua homenagem, assim como fizera com Serena.
E ainda assim, mesmo não tendo alcançado nenhuma de suas metas, Blair nunca se sentira tão feliz em sua vida. Tinha novos objetivos agora. Novas expectativas para seu futuro.
E ela ficava muito orgulhosa em dizer, que agora seu futuro se resumia a Chuck e seu bebê.
Fim


OBS: direitos autorais de http://gossipgirlmeuvicio.blogspot.com

Fanfic Blair e Chuck Capítulo 25 - May Angels Lead You In

Chuck
Ele estava nervoso. Muito nervoso. Com uma intensidade que nunca havia sentido em toda sua vida.
Chuck olhou o quarto, orgulhoso pelo seu trabalho. É claro que a equipe do Empire o havia ajudado, mas a idéia fora toda dele.
Não sabia ao certo quando ela chegaria, mas checou o relógio pela milésima vez naquela noite.
Ele tocou o bolso do terno, e sentiu a forma quadrada da caixinha.
Tudo estava preparado, ele estava pronto. Mas aquele momento ainda estava incompleto.
No mesmo instante em que o pensamento lhe atravessou a mente, a porta do elevador se abriu. E de repente, ali estava ela. Impecável como sempre. Ele rapidamente olhou para sua mão e notou que o anel de noivado já não permanecia mais ali.
- Caramba, Bass! É melhor que você esteja satisf... – ela começou, mas perdeu a voz enquanto olhava o lugar. Notando sua reação, Chuck abriu um sorriso orgulhoso.
Blair não conseguia acreditar. Não, aquele definitivamente não poderia ser o mesmo apartamento... Poderia? Sua boca levemente se abriu enquanto ela encarava o chão, chocada.
Milhares de peônias estavam espalhadas. Algumas rosa-escuras, outras rosa-claras, e ainda haviam as vermelhas. Juntas elas formavam uma espécie de mosaico abstrato.
Também haviam velas, várias velas. Estas preenchiam alguns espaços vazios entre as flores, criando o efeito de um céu estrelado ao lado oposto de onde deveria estar.
- O que... – Blair vasculhava seu cérebro, procurando juntar palavras e esperar formar uma frase que fizesse o mínimo de sentido. Ela estava em choque. – O que é isso? – ela olhou para Chuck, esperando uma resposta.
- Algo que você mereceu. – ele disse simplesmente e sorriu.
Blair continuava com a mesma expressão de surpresa. Ela não entendia o que ele estava fazendo... Qual era a razão para tudo isso?  
Chuck carinhosamente pegou suas mãos, acariciando-as. Ele respirou fundo e começou seu discurso. Blair notou que seu vestido estava combinando com a gravata rosa de Chuck. Ela simplesmente amava quando isso acontecia. Ainda mais quando era uma total e completa coincidência! Espantando seus devaneios de sua cabeça, ela voltou a concentrar-se na conversa.
- Como você sabe, minha infância não foi um período do qual eu gosto de me recordar. – ele chacoalhou a cabeça. – Aliás, sejamos sinceros, eu não gosto de me recordar de praticamente nenhum período da minha vida. – ele olhou para o lado, percebendo que aquela sentença ainda não lhe parecia correta. – Bem, exceto alguns. – ele disse ao se lembrar da época em que namorou firme com Blair. Céus, ele nunca havia sido tão feliz.
Chuck limpou a garganta, percebendo que estava perdendo o ponto.
- Enfim, o que quero dizer é que minha infância em especial não foi... Agradável. – Blair o olhava cautelosamente. – Meu pai raramente tinha tempo para algo mais do que administrar sua empresa e minha mãe... – ele parou, por um momento encontrando dificuldade para continuar. – Bem, a pessoa que mais era associada a uma figura materna por mim, era minha babá. Minhas babás, já que ninguém aguentava por muito tempo o pequeno Chuck. – Blair riu, e Chuck ficou aliviado ao ver que ela já não se encontrava mais num estado paralisado.
- Por muito tempo, minha família foram os funcionários dos hotéis em que morei. Alguns deles até se importavam comigo, inexplicavelmente. Mas a verdade é que, desde que nasci, minha família foram mesmo os meus amigos. Sempre estiveram ali, crescendo comigo. Compartilhei com Nate desde a minha primeira nota 10, até meu primeiro baseado. Que consequentemente no dia seguinte resultou em minha primeira nota zero. Provavelmente não foi nossa melhor escolha ficar chapados antes da prova de História.
Blair ria com ele, escutando atentamente às palavras de Chuck.
- Também havia Serena, a garota que sempre nos tirava da pior, sempre conseguia agitar uma festa. – Blair levantou as sobrancelhas, como se dissesse “E como!”.
- E havia Blair Waldorf. – ela ficou séria por um momento, achando que ele começaria a falar de suas mil e uma qualidades. – Uma garota mimada, emburrada, irritadinha, nunca aceitava a opinião de ninguém que não fosse a... – um vinco surgiu em sua testa enquanto ele continuava desenvolvendo o tema, mas ele parou ao ser surpreendido com um tapa na testa.
- Ei! – ele disse quando acordou de seus devaneios, lembrando-se daquela mini-Blair.
- Eu não estou ficando nem um pouco feliz aqui, Chuck. – ela cruzou os braços.
- Você poderia simplesmente calar a boca e me escutar? Caso você não tenha percebido, estou fazendo algo importante. – ele pegou nas mãos da morena novamente, que revirou os olhos.
- Voltando ao assunto... Ah, sim. Blair. Bem, ao meu ver ela sempre pertenceu ao meu querido Nathaniel... – ele abriu um sorriso perigoso. – Mas certo dia, na parte de trás de uma limusine...
- CHUCK! VÁ DIRETO AO PONTO! – ela disse, irritando-se. Seu coração se acelerou levemente.
- Certo, certo. Já estou terminando! O que quero dizer é que, com um simples beijo, e talvez uma dança burlesca tenha ajudado também, devo admitir. – ele levou outro tapa, dessa vez no ombro. Mas Blair também ria com ele. – Enfim, com aquele beijo ela conseguiu virar meu mundo de cabeça para baixo. E de repente não era mais o oxigênio que me mantinha vivo... Era ela. – ele voltou a ficar sério, e notou que algumas lágrimas começavam a se formar nos grandes olhos castanhos de Blair.
- A simples maneira como ela tocava seu cabelo. O modo como ela andava. O jeito como ela era tão obcecada por em entrar em Yale. Seu cheiro... Que me embriagava como o mais refinado dos vinhos. E principalmente, a irritante maneira como ela negava bravamente me amar, sem estar ciente de que seus olhos me diziam a verdade.
Ela riu mais uma vez, e quando piscou, as lágrimas que anteriormente descansavam em seus olhos não puderam evitar rolar por seu rosto.
- Por todos esses motivos, aquela garota me conquistou. Se tornou alguém da qual eu não conseguia mais fugir, porque forças sempre nos puxavam de volta. Uma hora eu percebi que não conseguia mais me enganar: eu a amava.
Com cuidado, ele pegou a caixinha dentro de seu terno, ajoelhando-se em meio às flores. Segurando a mão esquerda de Blair, as palavras saíram de sua boca.
- Blair Cornelia Waldorf. – ele respirou fundo e revelou o brilhante anél de noivado. – Você aceita se casar comigo?
Blair automaticamente sorriu, mais lágrimas caíam de seus olhos. Depois de alguns segundos de choque, ela começou a balançar a cabeça, concordando.
- Sim. Sim, é claro que sim! – Chuck sorriu também, e rapidamente colocou o anél do dedo de Blair.
Ele se levantou, e sem pensar duas vezes a beijou. Um beijo delicado, mas ao mesmo tempo apaixonado.
Céus, como ele a amava. Chegava a ser insano.
Ela gentilmente – e com uma dificuldade maior do que ela gostaria de admitir – se afastou dos lábios de Chuck.
- Eu te amo, Chuck Bass. – ela disse, ambos conectados por um olhar profundo.
- Eu também te amo. – ele fechou os olhos e encostou sua testa na dela, desejando nunca esquecer esse momento. Blair não chorava mais sozinha, Chuck também havia cedido aos seus sentimentos. - Sem mais erros.
- Só eu e você. – ela concordou.
- Desculpe, mas... Não está se esquecendo de mais alguém? – ele sorriu e tocou a barriga de Blair. Ela riu em meio às lágrimas.
- Só eu, você, e o nosso bebê.
- Muito melhor. – ele aprovou, e então voltou a beijá-la.
Aquele beijo. Do qual ele sentira tanta falta.
Era difícil descrever o que ele sentia quando a beijava. Era como se um frenesi tomasse conta de seu corpo, e ele simplesmente não conseguia se afastar nem um milímetro que fosse dela. Parecia um crime tentar. E mesmo que tentasse - o que ele raramente fazia - Blair o atraía de volta. Como dois imãs, inseparáveis. Aquela química, a conexão que tinham, Chuck havia sentido com ela e ninguém mais.
Pouco a pouco, cada peça de roupa foi retirada. O lindo vestido de Blair havia se perdido em algum lugar do chão. Assim como o terno, a camisa listrada, e a gravata de Chuck.
Chuck a deitou na cama, e de repente não haviam mais tecidos os separando.
Ele traçou um caminho por seu pescoço, queria fazê-la se sentir tão bem quanto ele se sentia naquele momento. Olhando rapidamente para cima, ficou orgulhoso ao notar o leve sorriso no rosto de Blair.
Ele parou de beijá-la por um momento, e encontrou seus olhos confusos.
- O quê? – ela perguntou, equilibrando-se nos cotovelos. Chuck a prendia com os braços ao seu redor, apoiando na cama. De modo que seus rostos ainda estavam muito próximos.
- Achei que você tinha dito que não iria dormir comigo pelos próximos um milhão de anos. – ele zombou, um sorriso convencido e levemente pretensioso cruzou seu rosto.
Blair substituiu a expressão preocupada por uma outra inocente. Ela arqueou as sobrancelhas e olhou para o lado, mordendo seu lábio inferior.
- Bem, já que você fez questão de me lembrar di... – Mas ela não conseguiu terminar sua frase, Chuck a havia calado com mais um beijo. – Eu acho que posso abrir uma exceção.
Ele sorriu com o canto da boca, sem interromper o beijo novamente. Chuck não conseguia acreditar nos fatos daquela noite. Tudo o que conseguia fazer era se sentir muito bem. E também um pouco egoísta, pensando seriamente em mantê-la naquele apartamento para sempre, sem dar às outras pessoas o luxo da companhia de Blair, sem compartilhá-la com ninguém mais. Eles não a mereciam.
Chuck a puxou para mais perto dele, se é que isso ainda era possível. Ele só queria fazer aquele momento durar para sempre.
Porque agora era oficial: Blair era dele. dele.


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