quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fanfic Blair e Chuck Capítulo 18 – Oh, The Stress


Blair

Blair digitou uma mensagem em seu celular.
Você vem hoje à noite no ensaio de casamento? – B.
A resposta chegou quase imediatamente.
Acho que não, não sei se deveria. – C.
Ela queria que ele fosse, queria muito mesmo. Mas realmente não sabia se seria uma boa idéia.
- Blair, querida! Já ligaram da Vera Wang confirmando a entrega de seu vestido para hoje à tarde? – Blair ouviu sua mãe berrando da sala do apartamento. O dia havia sido exaustivo, e Blair estava tentando aproveitar seu único momento de sossego desde a hora em que acordou. – Blair? – Eleonor gritou novamente.
Massageando as têmporas, Blair a respondeu. – Eu não sei, mamãe! Não deveria ter alguém fazendo essas coisas por mim? Eu não deveria estar tomando um banho de ofurô relaxante agora ao invés de lidar com problemas do casamento?
- Sim, querida, você realmente deveria. Mas a loja só recebeu o número de seu celular para ligar, então... – disse Eleonor entrando no quarto.
- Ok, ok. Eu já entendi! Estou pegando a droga do meu celular! – ela disse, irritada. – Está vendo? Nenhuma chamada perdida. – Blair mostrou a tela do celular para a mãe, e ele começou a tocar segundos depois, fazendo Blair se assustar, largando-o na cama.
Eleonor rolou os olhos e pegou o celular.
- Alô? – a mãe de Blair falou ao telefone – Não, não. Escute-me, precisamos do vestido hoje, minha filha se casa amanhã!
As duas últimas semanas haviam passado voando, e o casamento seria amanhã. Não haviam sido semanas fáceis, pois um sentimento esquisito havia tomado conta do corpo, da mente, e provavelmente da sanidade de Blair: o medo.
Ela deveria mesmo se casar amanhã? Deixar pra lá a chance de ter uma família perfeita com o amor de sua vida e sua filha?
“Concentre-se, Blair. Respire. Tudo ficará bem.”
- Diga-os que você é uma amiga de Vera, qual é mãe, você é uma estilista famosa! Isso deve significar alguma coisa quando sua filha só quer um estúpido vestido branco!
- Blair, eu estou fazendo o que posso. Será que você poderia parar de reclamar?  
- Eu estou grávida e sou uma noiva e antes de tudo isso, eu sou Blair Waldorf, tenho direito de reclamar de absolutamente tudo o que eu quiser!
- Não seja uma garotinha mimada, Blair. Espero que você dê uma educação melhor à sua filha, por que se for igual à sua... Digamos que você não vai aguentá-la por muito tempo assim que ela aprender as primeiras palavras.
- Não que seja da sua conta, mas qualquer que seja a educação que o meu bebê receber será impecável!
- Blair eu acho que você é a primeira princesa a se casar grávida, isso não é legal?
-Não, mamãe. ISSO NÃO É LEGAL!
Eleonor ainda discutia com a mulher do outro lado do telefone, mas mantinha uma conversa paralela com Blair.
- Blair, por favor, ligue para seu pai e veja se ele já chegou à Nova York?
- Mamãe... Eu só... Eu estou tão cansada, Dorota não pode fazer isso por mim? É só o que eu peço.
Então, Dorota entrou no quarto, segurando outro celular junto de sua orelha.
- Senhorita Blair, o florista quer saber se você deseja rosas ou peônias para a decoração amanhã.
Peônias. Ah, quantas lembranças uma simples palavra pode lhe trazer.
- Como eu poderia saber isso, Dorota? Quero dizer, eu amo as rosas, mas as peônias estiveram ao meu lado desde que... Desde sempre!
Dorota e Eleonor olharam para ela, provavelmente se perguntando se depois de todos esses anos Blair havia finalmente chegado à beira da loucura. De que ela estaria falando?
- E daí que as peônias me machucaram várias vezes? E daí que talvez as peônias não sejam a escolha correta para mim? Eu não sei mais se devo me casar com as rosas, pois apesar de amá-las, são as peônias que dão sentido à minha existência, são as peônias que eu sei que sempre estarão lá, porque afinal de contas, somos inevitáveis, assim como elas mesmas já disseram. E eu sei que posso tentar me convencer, tentar me enganar de que as rosas me darão estabilidade e confiança eterna, mas afinal o que resta no amor quando as faíscas se vão? Só resta o respeito mútuo, às vezes nem isso. Enfim, eu posso tentar, tentar e tentar me convencer de que a rosas são a escolha segura, mas no fundo eu sempre saberei que são as peônias quem eu sempre vou amar.
Ah. Aí está a resposta.
Depois de seu desabafo, o quarto ficou completamente silencioso. Ninguém sabia o que dizer, pois ambas, Dorota e Eleonor, sabiam que ela estava certa.
Mais cansada do que nunca, Blair simplesmente deitou-se em sua cama e fechou os olhos. Alguns minutos depois, ela percebeu que haviam apagado a luz e deixado o quarto, dando-lhe a perfeita oportunidade para seu precioso momento de sossego.
Dalí há algumas horas, convidados começariam a chegar em seu apartamento para o jantar de ensaio do casamento. Tudo o que ela precisava agora era renovar suas energias.
E amanhã, seria o tão esperado Dia D.
Então, como se tivesse voltado à sua infância, ela adormeceu docemente. Igual a uma princesinha.
Desapaixonando-se de seu príncipe? Esse seria um conto de fadas bem incomum.


OBS: direitos autorais de http://gossipgirlmeuvicio.blogspot.com

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