quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fanfic Blair e Chuck Capítulo 16 – Any Doubts?

Blair
- Ai meu Deus. – Blair disse, praticamente sem ar. Ela continuava encarando a imagem na tela.
Um bebê. O bebê dela.
Observando a expressão no rosto de Blair, o Dr. Collins sorriu gentilmente. – Eu sei. É bem incrível, não é?
- Incrível? – ela sorriu – É muito mais do que isso.
- Bem, e parece que o bebê puxou à sua mãe. Está em perfeita saúde.
- Como você pode dizer com tanta certeza? Quero dizer, ele é tão... Pequeno. – Blair escutou a voz de Chuck. Ela virou-se e percebeu que ele estava tão concentrado na tela quanto ela.
O médico deu uma longa gargalhada. – Anos de experiência, filho.  Pode confiar, o bebê está mais do que bem.
- Blair, está vendo isso? – Louis sorriu para a noiva.
- Estou. Pode acreditar? – ela disse, sorrindo de volta.
- É nosso fi... – Louis começou, mas foi interrompido por Chuck.
- É, isso nós ainda vamos ver. – ele lançou lhe um olhar amedrontador.
- Por favor, vocês dois. Não vamos estragar o momento. – Blair franziu o cenho.
Por um tempo a sala ficou quieta. As mentes de Blair, Louis e Chuck trabalhavam à mil. Tantas dúvidas, medos. Ao mesmo tempo, tanta felicidade.
O Dr. Collins quebrou o silêncio. – Você quer saber de quanto tempo está grávida? – ele disse cuidadosamente.
Blair suspirou, e pôde ver Chuck e Louis trocarem mais um olhar sério. Saber de quanto tempo estava grávida, significava saber quem era o pai.
- Ei, vocês. – Chuck e Louis a olharam, ansiosos. – Podem me deixar sozinha para conversar com o doutor? – ela pediu gentilmente.
Louis arregalou os olhos. – O quê? Blair! Esperei tanto tempo por isso, não posso ficar aqui?
Chuck bufou. – Acho que não cabe a você essa decisão. Blair não quer nenhum de nós aqui por enquanto. Vamos esperá-la lá fora.
Louis revirou os olhos e Blair sorriu carinhosamente para confortá-lo. – Não vou demorar querido.
Eles saíram, e Chuck fechou a porta. Blair levantou da cama e sentou-se à frente do médico na mesa.
 O coração de Blair batia sem parar. Ela perguntou-se se o doutor poderia notar seu nervosismo.
Era agora. Seria seu bebê do Príncipe ou do Cavaleiro Das Trevas? Um Grimaldi ou um Bass? Blair nunca havia imaginado que uma simples data poderia definir todo o seu futuro.
 - Você está bem, senhorita? – ele observou Blair cautelosamente.
Sim. Parece que ele percebeu mesmo seu nervosismo.
- Sim... Eu acho. Estou muito nervosa. Você poderia me dizer logo?
O médico sorriu, compreendendo. Ele pegou uma caneta Bic e um calendário vagabundo de farmácia. Ele arrancou a tampa da caneta com a boca. Se Blair não estivesse à beira de um colapso de nervos, ela teria achado a ação totalmente nojenta. Apoiando o calendário em uma mão, ele circulou algo com a caneta.
- Eu acredito que seu bebê foi concebido nesse dia.
Mais atônita do que nunca, Blair observou a data.
Chuck
Chuck e Louis estavam no corredor do consultório, sentados no sofá e esperando Blair sair de dentro da sala do médico. Podia-se facilmente notar o nervosismo dos dois. Chuck estava roendo a unha do polegar e Louis mexia o pé sem parar, ambos sem conseguir controlar a ansiedade.
Chuck não parava de pensar no que estaria acontecendo na sala ao seu lado. Ele desejava com todas as suas forças ser o pai do bebê de Blair.
Mas seria isso mesmo o que deveria acontecer?
Afinal, Blair obviamente gostava de Louis. Ela havia deixado claro que independentemente de quem fosse o pai, ainda se casaria com ele. Mas será que realmente não havia mais esperança para Blair e Chuck?
Ele então se lembrou das próprias palavras: “Somo inevitáveis, Waldorf.”.
E era verdade. Não importava o que aconteceria, não importavam os obstáculos. Eles sempre seriam Blair e Chuck, Chuck e Blair.
Esse fora o último pensamento de Chuck antes que Blair abrisse a porta e olhasse para os dois meninos.
Rapidamente, ambos se levantaram e ficaram a encará-la, esperando por uma resposta. Ela então se virou para Louis.
- O filho não é seu. – ela disse, fria. Como se comentasse sobre o tempo que fazia lá fora.
- O-o quê? – Louis gaguejou, derrotado.
- Você ouviu. – ela suspirou, amolecendo um pouco. – O bebê não é seu, é de Chuck. Pela data que o doutor me passou, não há mínima chance de ser seu.
Chuck tentou, mas não pôde evitar sorrir. O bebê era dele! Blair estava grávida de um filho dele!
Abobado, ele passou os dedos pelos cabelos curtos. Deus, como ele queria poder abraçá-la agora!
Mas havia o estúpido francês, sempre ali para atrapalhar.
Nervosa, Blair mexeu nas pontas dos cabelos, enrolando-as com os dedos.
- E tem mais. – ela disse.
Louis levantou as sobrancelhas, como se dissesse “Mais?!”. – O Dr. Collins conseguiu ver o sexo. – dessa vez, ela virou-se para Chuck e sorriu. – Vamos ter uma menina!
Chuck retribuiu o sorriso, ainda sem saber o que dizer ou como agir.
- Bom... Nós já sabíamos que havia essa chance. Sabe, de não ser filho meu. Mas isso não muda nada, essa menininha não será menos amada por causa disso. – Louis falou, sem conseguir esconder a mágoa. – As coisas só... Não aconteceram como eu esperava.
Blair acariciou seu braço, consolando-o.

Chuck continuava com o sorriso bobo no rosto. Ao perceber que Louis o fuzilava com os olhos, ele só se sentiu melhor ainda.

Pena? Compaixão? Digamos que não são as ações mais clássicas de Chuck.

- Blair, vamos para casa, por favor. – disse Louis. Automaticamente, Chuck fechou a cara. Chuck podia até ter um bebê com Blair, mas por alguma ironia do destino Louis ainda era o homem que ia embora para casa com ela. Ele se perguntou por que não podia ter os dois, seria pedir demais? Um pouco de normalidade?
Mas “normal” nunca foi e nem será uma das características da relação de Blair e Chuck. Talvez seja esse o motivo pela qual ela é tão boa, talvez a anormalidade seja o que torne todos os momentos bons entre eles tão especiais, tão valiosos.
 - Claro, vamos sim. Estou cansada, vou chegar em casa e dormir tanto que provavelmente o bebê estará pronto para nascer e eu ainda não terei acordado! – ela respondeu, tentando colocar um sorriso no rosto do noivo. Percebendo que a tentativa fora inútil, Blair voltou ao seu estado bitch habitual. – Pode pegar minha bolsa na sala, por favor? – Blair continuou, com um sorriso forçado dessa vez.
Louis foi buscar a bolsa, e Blair aproveitou a deixa para se despedir de Chuck. Ele inclinou-se para beijar sua bochecha rosada.
- Cuide bem do meu bebê. – ele sussurrou em seu ouvido, provocando arrepios em Blair.
Surpreendida pelo efeito que a voz grave de Chuck surtia nela, Blair se afastou e voltou a agir normalmente. Ou pelo menos tentou.
- S-sim. É claro. Te vejo depois.
Chuck mordeu o lábio inferior para não rir do nervosismo de Blair. Louis voltou ao corredor e entrelaçou sua mão na de Blair.

Chuck observou enquanto os dois iam embora. Eles não combinavam, definitivamente. Blair era toda perfeitinha e Louis também passava essa imagem de cara certinho. Não havia paixão entre os dois. Não eram como Chuck e Blair: se completavam perfeita e inteiramente.

OBS: direitos autorais de http://gossipgirlmeuvicio.blogspot.com

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