terça-feira, 16 de novembro de 2010

qual pecado você cometeria?


A preguiça pode ser interpretada também como aversão ao trabalho, negligência, indolência, malandrice, morosidade, lentidão, pachorra, moleza.

O preguiçoso, conforme o senso comum, é aquele indivíduo avesso a atividades que mobilizem esforço físico ou mental. De modo que lhe é conveniente direcionar a sua vida a fins que não envolvam maiores esforços.

A preguiça é algo que pode ser combatido e pode ter motivações psicológicas ou fisiológicas.

O indivíduo pode não estar se adaptando ao meio em que vive, visto que a sociedade exige dele determinadas posturas e ações como trabalho, estudo, obrigações morais, obrigações sociais, etc. Portanto, o que poderia determinar o seu sucesso ou não é a capacidade de conciliar as suas necessidades com as demandas do meio em que está.

A pessoa que se sente acometida de preguiça necessita entender as circunstâncias em que se encontra e traçar seus objetivos de modo que seja conveniente para si e para os demais - isto, se for considerada uma perspectiva moral e ética. Dessa forma alcançará um equilíbrio entre o que deseja e o que lhe impede de alcançar seus desejos, seja qual for o motivo destes empecilhos. Aumentando, possivelmente, a sua satisfação em viver, em decorrência da diminuição dos seus conflitos internos.

Existem muitas formas de contornar essa situação. Pode-se procurar ter uma vida mais saudável de modo a melhorar sua disposição através de uma alimentação mais adequada ou atividades físicas como o desporto. Mudanças de hábitos, trocando-os por outros que lhe tragam maior satisfação. Procurar a opinião de outras pessoas. Encontrar coisas que lhe dê motivação e mais sentido à vida. Organizar melhor sua vida. Procurar orientação de um psicólogo ou de um psiquiatra. Procurar o convívio com outras pessoas. E uma infinidade de outras coisas que concernem, principalmente, ao próprio indivíduo.

A falta de disposição pode estar ligada a falta de um sentido maior nas motivações. Às vezes é melhor o sorriso de uma pessoa do que um grande valor financeiro, por exemplo.

Enfim, para superar a preguiça é necessária uma análise profunda sobre a própria vida, o pensamento e as motivações. Se sentir útil para si e para os demais, exige coragem e muita força de vontade.





A luxúria (do latim luxuriae) é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material. Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”.

Segundo a Doutrina Católica, é um dos sete pecados capitais e consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade.




Soberba é o sentimento negativo caracterizado pela pretens

ão de superioridade sobre as demais pessoas, levando a manifestações ostensivas dearrogância, por vezes sem fundamento algum em fatos ou variáveis reais. O termo provém do latim superbia.

As manifestações de soberba podem ser individuais ou grupais. Em termos grupais, podemos exemplificar o nacionalismo xenófobo como uma faceta da soberba. Também todos os tipos de racismo, corporativismo, elitismo, doutrina de povos escolhidos ou eleitos e outras concepções semelhante

s, em que um grupo se firma na crença de que é superior, demonstram matizes da soberba.

A manipulação da soberba, do orgulho e da pretensão de superioridade de um grupo ou nação pode mobilizar conflitos armados, onde tais sentimentos de uma massa humana pouco crítica servem aos interesses políticos, econômicos, ideológicos ou religiosos de seus líderes. Exemplo recente encontra-se na doutrina de superioridade da raça Ariana, que serviu de base ideológica para arrigimentar uma nação e desencadear uma Guerra Mundial. Além deste, podem ser citados o regime de Apartheid que vigorou na África do Sul, a atitude dos colonizadores europeus nosséculos XIX e XX, a atitude recíproca da parcela radical de árabes e judeus, o sistema de castas da sociedade indiana, a Ku Klux Klan norte-americana, entre inúmeros outros. Também observa-se processo semelhante na grande maioria das guerras religiosas registradas na História, o que vem contabilizando um sem-número d

e mortes, mutilações, retaliações, revanchismos e hos

tilida

des de vários gêneros.


A Ira é um pecado capital. É o intenso e descontrolado sentimento de raiva, ódio, rancor que pode ou não gerar sentimento de vingança. É um sentimento mental que conflita o agente causador da ira e o irado.

A ira torna a pessoa furiosa e descontrolada com o desejo de destruir aquilo que provocou sua ira, que é algo que provoca a pessoa.

Segundo a Igreja Católica, a ira não atenta apenas contra os outros, mas pode voltar-se contra aquele que deixa o ód

io plantar sementes em seu cor

ação. Seguind

o esta linha de raciocínio, o castigo e a execução do causador pertence a Deus.

Gula é o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida ou intoxicantes.

Para algumas denominações cristãs, é considerado um dos sete pecados capitais. Segundo tal visão, esse pecado também está relacionado ao egoísmo humano: querer ter sempre mais e mais, não se contentando com o que já tem, uma forma decobiça. Ela seria controlada pelo uso da virtude da temperança. Entretanto, a gula não é considerada um pecado universalmente; dependendo da cultura, ela pode ser vista como um sinal de status.

Avareza é um dos sete pecados capitais, representando o medo de perder algo que possui. Uma pessoa avarenta tem dificuldade de abrir mão do que tem mesmo que receba algo em troca, tem cuidado com seus pertences como uma pessoa egoísta. Prefere abrir mão do que tem menos valor e preservar o que é mais valioso. Acha que perder algo pode ser um desastre.

Inveja é um sentimento de aversão ao que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas materias como qualidades inerentes ao ser)e de tirar essa mesma coisa da pessoa, fazendo com que ela fique sem. É um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos, não podendo suportar que outrem seja melhor.

A origem latina da palavra inveja é "invidere" que significa "não ver". Com o tempo essa definição foi perdendo o sentido e começado a ser usado ao lado da palavra cobiça, que culminou, então, no sentido que temos hoje.

Os indivíduos disputam poder, riquezas e status, aqueles que possuem tais atributos sofrem do sentimento da inveja alheia dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos. Isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes".

A inveja é originária desde tempos antigos, escritos em textos, que foi acentuado no capitalismo e no darwinismo social, na auto-preservação e auto-afirmação, a inveja seria, popularmente falando, a arma dos "incompetentes".

Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual


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