segunda-feira, 29 de novembro de 2010

livros que ja li

o pequeno príncipe


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Pequeno Príncipe é um personagem imortalizado pelo tempo, ele fez parte da infância e juventude de muitas gerações e continua a cativar os corações de pessoas do mundo todo. O livro escrito por Antoine de Saint-Exupéry  mostra de uma forma delicada e emocionante a inocência de uma criança, sua visão a respeito do mundo e da vida.
Ao se entregar a leitura do Pequeno Príncipe, mergulhamos numa história fantástica e criativa, nos deparamos com um enredo infantil, mas que traz nas entrelinhas mensagens que servem para pessoas de todas as idades. O contexto desse livro procura enfatizar o impasse da compreensão humana, a dificuldade que os adultos possuem para encarar a vida com mais suavidade.
Na história, um aviador francês cai no deserto do Saara e se vê perdido no meio do nada, até que misteriosamente surge um menino vestido de príncipe para lhe fazer companhia. Desenha-se um carneiro – é esse o primeiro pedido do principezinho. O convívio dos dois acaba sendo um refúgio para o aviador, o menino revela vir de outro planeta a procura dos homens e também de novos amigos.
Ao longo da história, o principezinho fala um pouco do seu planeta, um lugar pequeno onde existem três vulcões e uma flor. A rosa é motivo de devoção para o menino, à coisa mais importante que ele possui. Em conversa com o aviador, o Pequeno Príncipe conta um pouco sobre sua passagem em outros planetas até chegar a Terra e as criaturas que aqui encontrou.

Quando a gente quer fazer graça, mente às vezes um pouco. Não fui lá muito honesto ao lhes falar dos acendedores de lampiões. Corro o risco de dar, àqueles que não conhecem o nosso planeta, uma falsa idéia dele. Os homens ocupam, na verdade, muito pouco lugar na superfície da Terra. Se os dois bilhões de habitantes que povoam a Terra se mantivessem de pé, colados um ao outro, como para um comício, acomodar-se-iam facilmente numa praça pública de vinte milhas de comprimento por vinte de largura. Poder-se-ia ajuntar a humanidade toda na menor das ilhas do Pacífico.
As pessoas grandes não acreditarão, é claro. Elas julgam ocupar muito espaço. Imaginam-se tão importantes como os baobás. Digam-lhes pois que façam o cálculo. Elas adoram os números; ficarão contentes com isso. Mas vocês não percam tempo com esse problema de aritmética. É inútil. Vocês acreditam em mim.
O principezinho, uma vez na Terra, ficou, pois, muito surpreso de não ver ninguém. Já receara ter se enganado de planeta, quando um anel cor de lua remexeu na areia.
- Boa noite, disse o principezinho, inteiramente ao acaso.
- Boa noite, disse a serpente.
- Em que planeta me encontro? perguntou o principezinho.
- Na Terra, na África, respondeu a serpente.
- Ah!… E não há ninguém na Terra?
- Aqui é o deserto. Não há ninguém nos desertos. A Terra é grande, disse a serpente.
O principezinho sentou-se numa pedra e ergueu os olhos para o céu:
- As estrelas são todas iluminadas… Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua? Olha o meu planeta: está justamente em cima de nós… Mas como está longe!
- Teu planeta é belo, disse a serpente. Que vens fazer aqui?
- Tive dificuldades com uma flor, disse o príncipe.
- Ah! exclamou a serpente.
E se calaram.
- Onde estão os homens? repetiu enfim o principezinho. A gente está um pouco só no deserto.
- Entre os homens também, disse a serpente.
O principezinho olhou-a longamente.
- Tu és um bichinho engraçado, disse ele, fino como um dedo…
- Mas sou mais poderosa do que o dedo de um rei, disse a serpente.
O principezinho sorriu.
- Tu não és tão poderosa assim… não tens sequer umas patas… não podes sequer viajar…
- Eu posso levar-te mais longe que um navio, disse a serpente.
Ela enrolou-se na perninha do príncipe, como um bracelete de ouro:
- Aquele que eu toco, eu o devolvo à terra de onde veio, continuou a serpente. Mas tu és puro. Tu vens de uma estrela…
O principezinho não respondeu.
- Tenho pena de ti, tão fraco, nessa Terra de granito. Posso ajudar-te um dia, se tiveres muita saudade do teu planeta. Posso…
- Oh! Eu compreendi muito bem, disse o principezinho. Mas por que falas sempre por enigmas?
- Eu os resolvo todos, disse a serpente.
E calaram-se os dois.


''sei que é triste mas é a parte do livro que mas me tocou que até chorei''.
esta é para mim, a mais bela e a mais triste paisagem do mundo. É a mesma da página anterior. mas desenhei-a de novo para mostra-la bem. foi aqui que o pequeno principe apareceu na terra , e depois desapareceu.
olhem atentamente esta paisagem para que estejam certos de reconhece-la, se um dia viajarem pela África, atráves do deserto : e se passarem por ali , eu lhe peço que não tenham pressa  e esperem um pouco bem debaixo da estrela! se, de repente um menino vem ao encontro de vocês se ele ri , se tem cabelos dourados, se não responde quando é perguntado, adivinharão quem ele é. Façam-me então  um favor ! Não me deixem tão triste: escrevam-me depressa dizendo que ele voltou...

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